Comer Exagerado: Entenda os Riscos e Aprenda a se Alimentar com Equilíbrio

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🧓 Por que comer em excesso é um problema?

Na terceira idade, o corpo passa por transformações importantes: o metabolismo fica mais lento, a digestão mais sensível e as necessidades nutricionais mudam. Comer além do necessário pode trazer desconfortos e prejuízos à saúde, mesmo sem a pessoa perceber de imediato. Muita gente come por impulso, por ansiedade, tristeza ou até por tédio, não necessariamente por fome. Com o tempo, esse hábito sobrecarrega o organismo e favorece o surgimento de doenças crônicas.


⚠️ Consequências do comer exagerado

  • Aumento de peso e obesidade;
  • Pressão alta e colesterol elevado;
  • Risco de diabetes tipo 2;
  • Refluxo, má digestão e gases;
  • Dificuldade para dormir e cansaço constante;
  • Comprometimento da saúde do coração e das articulações.

Mesmo quem “come bem” em qualidade, mas exagera na quantidade, pode estar correndo riscos.


🍎 Comer da forma correta é a chave do equilíbrio

1. Coma devagar e mastigue bem

Dê tempo para o corpo reconhecer que está satisfeito. Comer com calma ajuda a evitar o exagero.

2. Respeite seus horários

Tente fazer refeições leves e regulares (café da manhã, almoço, lanche e jantar). Evite longos períodos em jejum.

3. Evite comer por emoção

Se estiver ansioso ou triste, tente uma caminhada, ouvir uma música ou conversar com alguém antes de recorrer à comida.

4. Sirva porções pequenas

Prefira repetir, se sentir necessidade, do que já começar com um prato muito cheio.

5. Escolha alimentos naturais e coloridos

Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e proteínas leves ajudam a saciar sem pesar.


Estudos científicos comprovam que comer demais aumenta risco de perda de memória em idosos

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Comer demais pode dobrar o risco de perda de memória em idosos, mostrou um estudo da Clínica Mayo, em Scottsdale, Arizona, Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que os que consumiram mais de 2,1 mil calorias por dia eram mais propensos a ter comprometimento cognitivo leve do que quem comeu menos. Por outro lado, as descobertas sugerem que a manutenção de uma dieta de baixas calorias na velhice pode manter a mente afiada, prevenindo até o aparecimento da doença de Alzheimer. As informações são do Daily Mail.

Os cientistas analisaram os hábitos alimentares de 1,2 mil pessoas entre 70 e 89 anos que não tinham demência. Todas receberam testes de memória. Do total, 163 apresentaram problemas de memória e o risco era duas vezes maior para os que comeram mais calorias.

Os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro ingeriu de 600 a 1,5 mil calorias por dia; o segundo, de 1,5 mil a 2,1 mil; e o terceiro, de 2,1 mil a 6 mil. Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os dois primeiros, o que sugere que o consumo de menos de 2,1 mil calorias não aumenta o risco de problemas de memória.

 


💡 Dicas práticas para o dia a dia

  • Use pratos menores, que dão sensação de quantidade suficiente;
  • Beba água antes das refeições para ajudar na saciedade;
  • Evite comer assistindo TV ou no celular — preste atenção no que está comendo;
  • Tenha sempre opções saudáveis por perto;
  • Se exagerar numa refeição, compense na próxima com leveza, sem culpa.

Alimentação no idoso - Nutrição na terceira idadeA alimentação é uma grande aliada da saúde principalmente na terceira idade. Comer com equilíbrio não é deixar de comer o que gosta, mas aprender a respeitar os sinais e limitações do seu corpo. Quando você cuida do que põe no prato, está cuidando da sua energia, da sua disposição e da sua autonomia em viver de forma leve todos os dias. Alimentar-se bem vai muito além de quantidade — é sobre qualidade, atenção e respeito ao próprio corpo. Comer em excesso pode parecer inofensivo, mas, com o tempo, sobrecarrega a saúde, rouba a energia e afeta até o nosso bem-estar emocional. Nunca é tarde para trazer bons hábitos e escolhas conscientes, comer deve ser um ato de prazer, não de culpa ou compensação.